quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Segundo Turno das Eleições — algumas considerações

 
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Resultado de imagem para imagem eleiçõesPaulo Roberto Campos
 
 

     Leia a frase abaixo prezado leitor, mas, por favor, sem verificar a fonte (que consta no final do artigo), pois desejo que responda a uma pergunta sem ser influenciado pelo nome do autor.
“A injustiça desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.(*)
Não é verdade que estas considerações servem como luvas para as mãos de nossos atuais governantes?
         Nossos jornais — que em tempos de normalidade deveriam noticiar os grandes feitos do Brasil para conhecimento nosso e dos povos do mundo inteiro — hoje mais parecem páginas policiais que nos envergonham diante de nossos filhos e das nações.
         Vemos o aparelhamento do Estado em proveito não apenas de alguns bolsos insaciáveis, mas para favorecer a dissolução dos costumes, a desagregação da família, a perseguição religiosa e para lançar o País numa luta de classes e de raças de brasileiros contra brasileiros, de empregados contra patrões, de alunos contra professores, de filhos contra pais.
         Exemplo disso é o bolivariano Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), aprovado por Lula da Silva no final de 2009, e que o governo pretende aplicar inteiramente caso vença as próximas eleições. Assim como a aplicação do ditatorial “Decreto 8.243” — assinado por Dilma Rousseff no dia 23 de maio p.p. —, que subjugará o País a um sistema bolivariano de governo, com o estabelecimento de “conselhos populares”, no mesmo estilo dos soviets oriundos da antiga URSS.
         Em meados do ano passado, tivemos a impressão de que a sociedade brasileira tinha por fim resolvido reagir contra asovietização do País e a tantos outros escândalos. O “gigante pela própria natureza” parecia despertar... Foram as gigantescas manifestações de rua, que trouxeram a tantos de nós a esperança de uma mudança real no Brasil. Mas, infelizmente, parece que o sono voltou e o gigante dormiu... Será? Espero que eu esteja enganado e que ele resolva dar um basta a tantas mazelas que nos têm envergonhado. Assim, o País poderá tomar um rumo novo em direção à grandiosa vocação que a Providência Divina destinou a esta Terra de Santa Cruz.
         A propósito das presentes considerações, sugiro a leitura do judicioso manifesto intitulado Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político. Ele foi publicado pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (www.ipco.org.br) em razão do segundo turno das eleições, no próximo dia 26.
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(*) Discurso de Ruy Barbosa, em 1914, no Senado Federal. Ruy Barbosa, Obras Completas, Vol. XVI tomo VI, pág. 187.
(*) Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da ABIM.
MARIO

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